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ABNT

Como lidar com o bicho-papão dos trabalhos acadêmicos

É possível que a principal preocupação de acadêmicos, pesquisadores e todos os que se envolvem com publicação de alguma forma, seja a aplicação dos padrões ABNT em suas produções. É perfeitamente compreensível, afinal, essa é uma exigência quase geral no âmbito acadêmico. Além disso, as normas têm um peso significativo sobre a análise científica e tecnológica fundamental de produções desenvolvidas no Brasil.

Mas, a verdade é que muita gente nem sabe qual é a sua real importância. E, entender sua função fundamental nas produções. A propósito, é também um bom passo para enxergar as normas como algo muito maior um obstáculo para aprovações.

Mas, entendê-las não significa ser escravo delas. Especialmente porque a adequação técnica é algo que suga muito do tempo e da energia do executor. Então, além da compreensão, encontrar uma aplicação prática e efetiva também pode resolver muito da sua caminhada acadêmica e científica.

Descubra neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o assunto! Para isso, basta continuar com a gente até o final desta leitura.

O que é ABNT?

De maneira técnica, ABNT é a sigla que significa Associação Brasileira de Normas Técnicas. Na prática, trata-se de um órgão sem fins lucrativos. Sua principal função é padronizar as produções técnicas e garantir, com isso, determinado padrão de qualidade.

A associação existe desde 1940 e participou da criação de diversos órgãos internacionais de padrão de produção. Embora não tenha natureza obrigatória, as normas apontadas pela ABNT são utilizadas em quase todas as orientações de produções; especialmente no âmbito acadêmico.

ABNT - Reprodução Canva
ABNT – Reprodução Canva

O que são NBR’s?

No campo das produções de textos acadêmicos e científicos, ABNT NBR é o resultado da elaboração de normas pela associação. Conforme já adiantamos, a aplicação não é uma obrigação geral. Cada instituição pode aplicar padrões de qualidade que considera suficientes. Entretanto, essa é a adoção normal das produções. Com esse direcionamento pronto, é essa a indicação que você vai encontrar em quase todos os ambientes de produção de texto.

Cada orientação normativa é chamada de NBR. A fim de padronizar e otimizar, as NBR’s separam os tipos de produções. Essa separação se dá onforme suas características conforme os exemplos a seguir:

  • NBR 14724: informações para a elaboração de teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso (elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais);
  • NBR 6022: informações para artigos em publicação periódica científica impressa;
  • NBR 15287: informação e documentação à respeito de Projeto de pesquisa;
  • NBR 6023: critérios e ordem em relação às referencias (a respeito da transcrição e informações a serem retiradas de documentos ou de outras fontes de informação);
  • NBR 10520: informações sobre as citações em documentos;
  • NBR 6028: informações sobre os requisitos para apresentação de resumos e redações.

Por que é importante aplicar ABNT?

Uma das principais razões pela qual se aplica as regras da ABNT em produções é a criação de um ponto de referência para a comparação. Especialmente quando as produções precisarem passar por avaliações, é preciso que se tenha um ponto de partida para calcular a qualidade de cada exemplar. Afinal, é bom ou ruim, em relação a quê?

Além disso, é importante que produções acadêmicas, técnicas e científicas sejam consideradas como confiáveis. Uma das maneiras de garantir isso é promovendo a sua organização e sistematização. Não se trata de estética apenas, mas de uma garantia de que o conhecido que se reúne ali encontre um espaço de compreensão nos espectadores. E, a sistematização é um bom caminho para que isso aconteça.

Estrutura normativa geral

De maneira geral, as regras da ABNT ditam uma estrutura específica. Elas informam quais são as margens que se deve utilizar, tamanho e tipo de letras, espaçamentos, citações, referências bibliográficas e cada detalhe da produção.

margens

Quando se trata das margens, por exemplo, a regra é que se aplique o seguinte:

  • Margem esquerda: 3 centímetros;
  • Superior: 3 centímetros;
  • Margem direita: 2 centímetros;
  • Inferior: 2 centímetros.

espaçamento

Enquanto isso, aplica-se um espaçamento geral de 1,5 entre as linhas. Mas, é preciso se atentar às exceções. Nesses casos, utiliza-se espaçamento simples. São exceções:

  • ficha catalográfica;
  • natureza do trabalho (trabalho de conclusão de curso, monografia, dissertação, tese, etc.);
  • objetivo (aprovação em determinada disciplina, obtenção de grau, como bacharel, especialista, mestre e doutor);
  • citações diretas que tenham mais de 3 linhas;
  • notas de rodapé;
  • tabelas e legendas das ilustrações.

fontes e parágrafos

As fontes que a ABNT indica nas produções pode ser Arial ou Times New Roman, e de tamanho 12. Como tudo o mais nas indicações, essa tem uma razão de ser. Essas letras são capazes de facilitar a leitura. Como tudo o mais na vida, essa regra também tem exceção. Assim, para questões como citações diretas, notas de rodapé, legendas de ilustrações e tabelas, a indicação de tamanho da fonte é 10.

Além de respeitar a fonte, o autor também precisa respeitar a indicação técnica de aplicação de parágrafos. Assim, o deslocamento da primeira linha deve ser 1,25cm ou 1,5cm.

citações

Quanto às citações, há maneiras diferentes de aplicá-las. Você pode fazer isso de maneira direta, quando se reproduz entre aspas as exatas palavras do autor citado; ou de maneira indireta, quando se reproduz a informação com as palavras do autor do trabalho. Ao depender do tamanho da citação, é possível posicioná-la à parte, ou incluí-la no próprio parágrafo. Pode haver outras particularidades na hora de aplicar essas regras, e por isso você precisa aplicá-las bem. E, o mais importante, é essencial citar fontes de pesquisas e consultas. Além de credibilidade, essa é uma atitude muito justa com quem produziu conhecimento antes de você.

ABNT - Reprodução Canva
ABNT – Reprodução Canva

Aplicação de elementos pré textuais

Além dessas regras já citadas, as normas da ABNT também apontam para uma aplicação estrutural que vai além do desenvolvimento da escrita. A própria formatação como um todo precisa obedecer algumas indicações de ordem e estruturação.

Obviamente, cada modelo de produção possui uma NBR que o rege. Entretanto, de maneira geral, há elementos sempre presentes.

A maioria das produções, precisa, por exemplo, conter uma capa. Nela, é obrigatório que se informe questões como identificação da instituição, curso (se for o caso), título e subtítulo, número de volumes (se for o caso), local e ano de entrega. O próximo passo seria uma folha de rosto, constando informações como nome do autor, título e subtítulo (se houver), número de volumes, natureza e objetivo do trabalho, nome da instituição, nome do orientador, local e ano da entrega.

Por fim, o último elemento pré-textual obrigatório é o sumário. Uma boa ideia para facilitar esse processo é utilizar aplicações automáticas dos editores. Nele, você irá enumerar ponto a ponto aquilo que desenvolve na parte textual. Tudo isso na mesma ordem apresentada no texto, a fim de facilitar a navegação do leitor pelo conteúdo.

Aplicação de elementos textuais

Entre os elementos textuais, é preciso obedecer critérios obrigatórios da ABNT. Para isso, é preciso que se comece com a introdução. Essa é a parte onde o autora aponta a delimitação da pesquisa, o problema de pesquisa do assunto, a justificativa da produção e o objetivo que se pretende alcançar.

O desenvolvimento é igualmente obrigatório. A propósito, essa também é a parte mais importante da produção. Durante todo ele, o autor deve abordar o tema com ordem e detalhes. Para isso, é possível aplicar técnicas como seções, subseções, fundamentação teórica e as análises propostas pelo autor.

Aplicação de elementos pós-textuais

Por fim, essa é a hora de aplicar as técnicas pós-textuais de uma produção pautada sobre as regras da ABNT. Essa é a hora de pontuar bibliografia, apontando as fontes de consulta. A fim de facilitar a consulta do leitor e melhorar a estética da produção, o ideal é fazer isso ordenando as referências de forma alfabética. E, claro, você precisará se atentar às normas específicas para cada tipo de material que se deseja referenciar.

As referências bibliográficas são obrigatórias, mas não é o único elemento pós-textual possível. Além da bibliografia, você pode aplicar um glossário, apêndices e anexos, conforme a natureza da produção.

ABNT - Reprodução Canva
ABNT – Reprodução Canva

Aplique a ABNT com Mettzer

A verdade é que esse não chega a ser um problema se você tiver as ferramentas certas. Afinal, há algumas possibilidades que você pode adotar a fim de gastar menos tempo e energia com essa parte do processo.

Para isso, há plataformas capazes de automatizar as regras e aplicar as normas da ABNT de maneira simples e natural. O Mettzer, por exemplo, é uma dessas ferramentas. A fim de ter uma produção tecnicamente perfeita, você só precisar utilizar as ferramentas dessa plataforma. Aliás, essa também não é uma parte difícil, já que se trata de um display totalmente funcional e autoexplicativo.

Através dessa plataforma, você encontra as regras de forma predispostas. Assim, basta escolher o modelo de produção e pronto, o Mettzer fará toda a parte burocrática. Enquanto isso, você aplica os seu tempo e energia produzindo um conteúdo que realmente faça sentido.

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As vantagens que você pode obter vão muito além da aplicação correta de normas técnicas da ABNT. Isso porque, além de explorar muitas possibilidades você ainda pode gastar o mínimo possível.

Para isso, basta utilizar a melhor plataforma de gestão de assinaturas. Enquanto você aproveita o potencial da ferramenta, Mettzer ou outra, em seu máximo, o Kotas se preocupa em administrar a divisão de sua assinatura.

Tudo é feito de maneira simples e muita segura. Afinal, trata-se da prática de dividir os planos com pessoas que tenham os mesmos interesses. Elas se encontram no Kotas através de grupos. E, você pode encontrar o seu ou criá-lo do zero.

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